Já está disponível a 10ª edição da Re-vista Verdade, Justiça e Memória – Ditadura e Justiça de Transição: contribuições críticas para o debate – ISER

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Fonte: ISER – Instituto de Estudos da Religião

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A 10a edição da Re-vista Verdade, Justiça e Memória traz uma série de artigos que contribuem de maneira crítica e peculiar para o debate sobre a Ditadura Civil-Militar brasileira e os processos de justiça de transição.

O primeiro artigo, de Fernanda de Castro, intitulado “Justiça e Memória – Antídoto à Repetição” reflete sobre os conceitos da “justiça de transição”, em especial, a “justiça das vítimas”, e seus testemunhos como dispositivo fundamental para a não repetição do passado de violações.

O segundo artigo, de Helio Cannone, intitulado “Missão e Universidade em Transição: As bases ideológicas da Reforma Universitária da Ditadura Militar e a PUC-RIO como caso exemplar”, reflete sobre a reforma universitária de 1968 por meio de sua relação com a conjuntura internacional do período, além dos projetos para o ensino superior no Brasil.

O terceiro artigo, de Natália Baldessar, com o título “Após a Verdade, Justiça! Julgar para definir identidades sociais e reconciliar”, discorre sobre a necessidade de se pensar o processamento dos crimes da ditadura como parte fundamental da redefinição de identidades sociais e reconciliação.

O quarto artigo, de Andrea Schettini, intitulado “Quem são as vítimas da ditadura para a CNV? Reflexões sobre a categoria de “vitimas da ditadura militar” utilizada pela CNV e suas implicações na agenda da Justiça de Transição brasileira”, tem por objetivo desenvolver uma análise crítica da categoria “vítimas da ditadura militar” utilizada pela CNV em seu relatório final. O artigo também reflete a dificuldade da Comissão em incluir determinados grupos – como os indígenas, camponeses, moradores de favela, integrantes do movimento negro – no escopo de tal categoria.

O quinto, e último artigo, de Silvia Brandão, intitulado “A Democracia brasileira e o passado que não passa”, faz um paralelo entre a atual democracia brasileira e a lógica governamental do recente período ditatorial, adotando como eixo estrutural de argumentação a filosofia política contemporânea.

Esperamos que com estes excelentes artigos, a 10a edição da Re-vista cumpra o papel de ampliar de maneira crítica os debates a respeito da ditadura militar brasileira e dos caminhos percorridos e a percorrer nos processos de justiça de transição.

Boa leitura a todos e todas!

 

 

Equipe do ISER
Rio de janeiro, julho de 2015.

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