ACERVO DA CEV-RIO INTEGRARÁ PLATAFORMA DIGITAL QUE UNIFICA OS ACERVOS DAS COMISSÕES DA VERDADE INSTALADAS NO PAÍS

FOTO FLÁVIA FREITAS Fotógrafo: ivulgação/Flávia Freitas

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Fotógrafo: ivulgação/Flávia Freitas

 

Fonte: Secretaria de Estado Assistência Social e Direitos Humanos – Governo do Estado do Rio de Janeiro

06/04/2016 – 15:22h – Atualizado em 06/04/2016 – 15:22h
Ascom SEASDH

 

Ferramenta é passo importante na transparência e no direito à informação

 

 

Na última sexta-feira (01/04), a equipe da Superintendência de Promoção dos Direitos Humanos se reuniu com o Procurador da República Marlon Alberto Weichert para discutir o projeto de construção de uma plataforma digital que unificará os acervos da Comissão Nacional da Verdade e das comissões estaduais instaladas pelo país. Os arquivos das Comissões da Verdade do Rio e de São Paulo serão os primeiros a integrar este portal. A Coordenadoria Estadual por Memória e Verdade, órgão que dá continuidade aos trabalhos da Comissão da Verdade do Rio, está organizando o material produzido pela comissão, que encerrou suas atividades em dezembro de 2015 com a entrega do Relatório Final ao Governo do Estado e à sociedade civil.

 

“Quando falamos de Educação em Direitos Humanos, os sítios de consciência virtual são uma ferramenta de extrema importância, pois levam a informação a qualquer interessado em conhecer um determinado assunto, nesse caso, as violações cometidas na ditadura militar. Além disso, é muito importante possibilitar o acesso a materiais de pesquisas e relatos que não entraram no Relatório Final da Comissão da Verdade do Rio. São esses testemunhos que ajudam a montar um pedaço dessa história e essa plataforma, assim como o próprio site da CEV-Rio, serão canais para reunir todo esse material produzido”, comentou Miguel Mesquita, superintendente de Promoção dos Direitos Humanos, que participou do encontro.

 

A exemplo do “Brasil Nunca Mais Digital”, que disponibiliza uma grande quantidade de documentos sobre a repressão e a violência na ditadura militar, a ideia é construir uma ferramenta eficiente de organização e de pesquisa de documentos que hoje encontram-se dispersos em diferentes instituições. Isso representaria um importante passo na Justiça de Transição brasileira no que se refere à transparência e ao direito à informação.

 

Veja também: Comissão da Verdade do Rio de Janeiro

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